domingo, 26 de junho de 2011

Copa do Mundo Feminina: Começou!

E foi dado o pontapé inicial para a Copa do Mundo de Futebol Feminino. Dois jogos, quatro gols, emoção e clima de festa. Confira nossas impressões diretamente da Alemanha.

Hoje, na abertura, que foi feita pelo presidente alemão, Christian Wulff, o Estádio Olímpico de Berlim (Olympiastadion), com lotação completa, deixava claro o que os torcedores esperam: a repetição do clima da Copa de 2006, que chamaram de "conta de fadas do verão" (Sommermärchen), mas com os anfitrões (neste caso, as anfitriãs) levantando a taça.

Não da mesma maneira que em 2006, mas a Copa está sendo sentida nas ruas. Muitos alemães vieram de outras regiões para assistir ao primeiro jogo. Fazendo o caminho inverso da Copa masculina, onde a cada vitória o grito era "Berlin, Berlin, wir fahren nach Berlin!" (Berlim, Berlim, nós vamos a Berlim). Desta vez a capital recebeu apenas a abertura e verá a final na televisão.

As cores do país estão espalhadas pela cidade, ouviram-se foguetes nos dois gols e, antes da partida, na missa ecumênica em que estiveram presentes o presidente e vários ministros, o presidente do Conselho das Igrejas Luteranas disparou: "Terceiro lugar é coisa de homem", arrancando risadas dos fieis.


Mas e os jogos?

França, que os alemães têm chamado de "autoproclamada co-favorita" venceu um jogo que tinha que vencer. O 1x0 contra a Nigéria pode não ter sido algo fenomenal, mas a missão foi cumprida e os três pontos alcançados, algo que o treinador do selecionado francês Bruno Bini deixou claro.

As favoritíssimas alemãs, com estádio lotado, mostraram superioridade incontestável durante quase toda a partida. Com gols Mbabi e Garefrekes - melhor jogadora em campo -, defesa intransponível e amplo domínio parecia que a rotina de goleadas se repetiria.

No entanto, os muitos gols perdidos e uma falta boba na frente da área, possibilitaram uma reviravolta. Sinclair converteu a falta e o Canadá ainda teve outras chances de empatar. O 2x1 mostrou que a Alemanha não é imbatível, principalmente quando a seleção "dorme e menospreza" o adversário, como admitiu Alexandra Popp.

Eu não aposto em ninguém. E tu?

Direto de Berlim

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