sexta-feira, 17 de junho de 2011

Lá se vão dez anos

Foto: copadobrasil2001.blogspot.com

Danrlei; Marinho, Mauro Galvão (Roger) e Ânderson Polga; Ânderson Lima, Eduardo Costa, Tinga, Zinho e Rubens Cardoso; Luís Mário e Warley (Cláudio Pitbull). Técnico Tite. Este time do Grêmio, no longínquo ano de 2001, conquistou a Copa do Brasil após vencer o Corinthians, em São Paulo, por 3x1. Foi o último grande título do Tricolor, há exatamente uma década.

Explicações para o longo jejum de grandes conquistas não faltam. Soluções, no entanto, somente na esperança dos torcedores. Ao longo desses dez anos, os gremistas colecionaram decepções, venceram o Gauchão em três oportunidades e, de forma heróica, garantiram o retorno à Série A na famosa “Batalha dos Aflitos”.

É pouco. Para agravar a situação do Grêmio, foi justamente nessa última década que o Internacional escreveu os principais capítulos de sua história, ao vencer duas vezes a Libertadores e conquistar o mundo em 2006.

O caos administrativo que tomou conta do Grêmio é visto por boa parte dos torcedores como ponto fundamental da ausência de troféus importantes no memorial do Olímpico nas últimas temporadas. As brigas políticas colocaram interesses pessoais à frente das necessidades do próprio clube.

José Alberto Guerreiro raspou os cofres e aumentou consideravelmente as dívidas do clube. Flávio Obino fez do centenário do clube um ano para ser esquecido, e na temporada seguinte acabou rebaixado. Paulo Odone parecia ser a solução, ainda mais depois do retorno à primeira divisão, mas depois disso conseguiu apenas dois vices: Libertadores 2007 e Brasileirão 2008. Duda Kroeff sofreu com protestos da torcida, que o acusava de omissão.

Agora, a mesma torcida está às avessas com Paulo Odone, que voltou à presidência. Diz-se que sua maior preocupação é verificar o andamento das obras da Arena do Humaitá, quando a prioridade deveria ser a qualificação do plantel. O fato é que enquanto o problema não for realmente descoberto e, principalmente, solucionado, os gremistas seguirão “na fila”, infrutiferamente à procura de uma volta ao passado. De 17 de junho de 2001 a 17 de junho de 2011, muitas coisas aconteceram. Conquistas relevantes na Azenha, não.

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