domingo, 10 de julho de 2011

Copa do Mundo Feminina: Como perder um título

As oitavas-de-final da Copa do Mundo feminina tiveram duas eliminações de peso, o fim de um sonho, um swede dream (sonho sueco) e a surpresa japonesa.

EUA 2x2 Brasil

A derrota brasileira na disputa por pênaltis nao é nenhuma surpresa, visto que duas das melhores seleções terminaram empatadas no tempo normal e na prorrogação. Mesmo assim, a saída precoce das brasileiras é um fato importante a ser mencionado. Agora, a seleção estadunidense, que já chegou como uma das favoritas, segue com passos firmes em busca da restauração da imagem de "melhor seleção do Mundo".

Suécia 3x1 Austrália

Figurinha carimbada nas fases finais da Copa do Mundo feminina, mas sem nunca ganhar um título, a Suécia alimenta o seu sonho, chamado "swede dream" nos meios que cobrem a competição. Com superioridade durante todo o jogo, as escandinavas enfrentam as surprendentes japonesas na semifinal.


França 1x1 Inglaterra

A selecao francesa, que se autodenomina favorita, conseguiu vencer a Inglaterra somente na decisão por pênaltis. Sim, elas esmagaram as inglesas do início ao fim, mas têm uma das campanhas mais irregulares desta Copa.

Alemanha 0x1 Japão

A partida mais importante da rodada. Uma selecao nipônica cheia de energia derrotou as favoritíssimas (que já vinham perdendo esse favoritismo pelas atuações pouco convincentes) alemãs em pleno território inimigo.


Para o povo alemão, foi o segundo aborto do "conto de fadas do verão", como eles chamaram a Copa do Mundo de 2006 e esboçaram um segundo sonho este ano. Mas bastou a seleção ser eliminada para aparecerem os motivos.
A arrogância transpareceu quando as jogadoras tentavam acreditar que "outras seleções continuariam jogando a Copa", pois para elas, a quarta-de-final era só o jogo antes da semifinal, que, por sua vez, só preenchia a semana enquanto esperavam pela final.


Cristalizou-se o problema entre a treinadora Silvia Neid e a estrela decadente Birgit Prinz, que foi a única que nem chegou a aquecer. Poucos minutos após o fracasso, Neid (que significa "inveja" em alemão) disparou contra todas as suas jogadoras. Angerer tomou um gol "intomável", Prinz não é jogadora de entrar no decorrer do jogo, Popp nao conseguiu fazer nada melhor que as outras, Grings e Bresonik nao pareciam bem. Só houve uma poupada: ela mesma.
Assim a Alemanha deu uma receita de como perder uma Copa tendo a melhor seleção do Mundo. Só que o futebol brasileiro masculino já conhecia ela faz tempo...

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